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segunda-feira, 27 de abril de 2015

          Vila Santos Dumont




          Jamais pensei que andando por Paris fosse encontrar no 15º arrondissement, uma bucólica ruazinha com o nome do famoso brasileiro...Vila Santos Dumont, e o mais interessante é que para chegar até ela devemos entrar pela Rua Santos Dumont, andar alguns metros e dobrar a direita..





                                                                                 


       Um rua pequena, escondida  e linda de se ver... As casas com um ou dois andares, coladas umas às outras e completamente cobertas de plantas e flores. Pesquisando sobre o local, vi que no número 42 morou até sua morte o poeta e cantor Georges Brassens e ainda, diversos ateliers de alguns escultores, entre o quais Ossip Zadkine.





 


         Não é preciso mais do que alguns minutos para conhecê-la e já é o suficiente para não mais esquecer.
         Perto da Vila Santos Dumont fica o Square Georges Brassins, um parque não muito grande mas super agradável.
   

     

          Depois de ficar por ali alguns minutos, uma amiga e eu, voltamos por uma rua diferente daquela que chegamos, ou melhor, entramos na Rue Brancion e para nossa surpresa, uma feira de livros novos e usados ( Le Marché du Livre ), e logo procurei saber se era uma feira fixa ou só naquele dia, mas não...a feira acontece constantemente, como se fosse um sebo a ceu aberto.


Encontrei de tudo que procurei e a preços convidativos. Aliás os sebos em Paris tem bom preço. Foi um passeio que valeu a pena.











          Não que seja difícil a acesso, mas a estação mais próxima, não é tão próxima, e existe também a linha de ônibus numero 89 e a 92 e o trem linha 3, mas descer uma estação antes da Georges Brassens.

15º arrondissement
Metro Plaisance ou Conventiton




quarta-feira, 22 de abril de 2015

Chapelle Expiatoire



        Uma pequena, mas graciosa capela no estilo neo clássico, situada no Square Louis XVI - 8º arrondissement, não muito distante do Champs Elisée. Local silencioso e pouco frequentado por turistas.

         Era um antigo cemitério onde, mesmo antes da revolução, várias pessoas de todas as classes sociais foram enterradas. Calcula -se que os restos mortais de mais ou menos 3000 pessoas foram depositados nesse pequeno local, inclusive Louis XVI e Marie Antoinette  que ali descansaram por 21 anos.
          Em 1814, com a restauração da monarquia, Louis XVIII, irmão de Louis XVI, decidiu procurar seus restos mortais entre todos aqueles que ali estavam. De acordo com alguns biógrafos e mesmo alguns funcionários com quem ali conversei, disseram que não se sabe se os encontrados eram realmente do rei e da rainha, pois no período da revolução eram jogados de forma aleatória, sem tempo para enterros formais devido a quantidade de mortos durante a Revolução Francesa. Louis XVIII ainda assim mandou construir essa capela em homenagem as vítimas da Revolução, uma espécie de perdão e expiação pelos pecados, e em memória de seus irmão.

Cripta da Chapelle Expiatoire
         No interior da capela,  a cripta marca, de acordo com as informações contidas, o exato local onde foi colocado e posteriormente encontrado, o corpo do Rei e da Rainha.











       
          O que mais chama a atenção são os testamentos completos de Louis XVI e Marie Antoinette, gravados em enormes pedras de granito preto.

Testamentos de Marie Antoinette e de Louis XVI


Após a exumação, os corpos foram levados para a Basílica Saint- Dennis.
Basílica Saint - Denis



 Túmulos do Rei e da Rainha na Basílica Saint-Denis. O que esta com a rosa em cima é de Marie Antoinette e do lado de Louis XVI.


Louis XVI e Marie Antoinette na Basílica Saint-Denis
     
          Em frente um bonito jardim - convidativo para reflexões.


Endereço: Square Louis XVI
                  29, Rue Pasquier
Metro - os mais próximos são Saint Augustin ou o Havre Caumartin

Musée de la Vie Romantique
 
                                                                                           

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           Este é um museu pouco conhecido pelos turistas. Em maio de 2013 quando fui pela primeira vez, me espantou o fato de ser a única ali dentro daquele local histórico, harmonioso e que em todos seus detalhes invoca uma época de extremo romantismo.
        




 
      

         

          Aberto em 1983, somente em 1987 recebeu a denominação de Musée de la Vie Romantique.
          Instalado na antiga residência do pintor de origem holandesa Ari Scheffer, que viveu neste local de 1830 a 1858, sua morte. O primeiro andar foi reservado para suas obras e de alguns contemporâneos. O térreo ( rez-de-chaussée ) foi dedicado à memoria de George Sand e peças que a ela  pertenceram, tais como: pinturas, esculturas, artigos pessoais, moveis, desenhos, roupas, bijoux, belos medalhões e outros objetos do século XVIII e XIX. Tem uma bela  modelagem da mão de Chopin.


         Quando entramos a primeira coisa que nos chama a atenção é a música que toca durante todo o tempo, são as obras do grande mestre Chopin - sonatas, valsas e prelúdios...uma maravilha. Este foi por um tempo amante de George Sand.
          No jardim na parte lateral do museu, existe um espaço gourmande onde podemos tomar um delicioso chocolate e comer o verdadeiro croissant francês. É preciso visitar para ver a beleza contida nesse local, pequeno mas significante.

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Endereço
16, rue Chaptal - Hotel Scheffer-Renan
9º arrondissement
Metro - Pigalle ou Saint-Georges ou Blanche





sábado, 18 de abril de 2015

    Catacumbas de Paris
     
        Paris... quem visita nunca esquece...CIDADE LUZ...assim é conhecida mundo afora. Mas existe um lado oculto que poucos turistas visitam: os esgotos, as catacumbas e os cemitérios... ruas insólitas nos cantos mais diversos, ruas perdidas e ruas misteriosas. Quero sempre poder falar de um desse locais.
As catacumbas de Paris


          Paris tem mais ou menos 300 km de galerias subterrâneas. No século passado houve uma série de desabamentos e algumas sobreviveram. Essas galerias foram construídas pelos moradores que retiravam as pedras para a construção da cidade.Todavia no século 18 ocorreu uma superpopulação nos cemitérios e a única solução encontrada foi ordenar a retirada daquela enorme quantidade de ossos de milhões de parisienses e recolocar nas galerias subterrâneas. Essa ideia partiu do chefe de policia, o General Alexander Lenoir e continuada pelo seu sucessor Sr. Thiroux de Crosne. Lógico que não houve a ocupação total das redes, apenas uma parte e se tornou então um dos maiores ossuários do mundo.
        Em 1780, o cemitério "des Saints-Innocents" o mais importante da cidade de Paris foi fechado e todos seus ossos transportados para as galerias,
        Os membros da Resistência Francesa, durante a Segunda Guerra Mundial usaram esses tuneis para servir de abrigo, casamatas e bunkers. Assim como também os alemães.
        Os mortos da Revolução Francesa foram sepultados diretamente nessas galerias.
        Calcula-se que existem cerca de 6 milhões de ossos nessas catacumbas.


Principio e Fim - ETERNIDADE
Entrada da catacumba
                                                                                       


          No início os ossos foram sendo jogados de qualquer forma.


       
          Mas depois passaram a colocar as ossadas de uma maneira mais artística, se assim podemos dizer. Em frente foram colocados os grandes ossos (fêmur, tíbia) e atras os menores e com os crânios sendo dispostos de forma geométrica.



          O número de visitantes é limitado a 200 por vez, o percurso é de mais ou menos 45 minutos - 25 km - não possui toalete e proibido acesso aos animais.
          Para descer são 130 degraus (eu contei) e na saída são 83 para subir. Não é um passeio tão fácil, mas também não é difícil, Um pouco assustador quando se pensa que ali são ossos humanos misturados e sem identificação...Vale a pena a visita, dependendo do interesse de cada um.

As fotos não estão boas devido a falta de claridade no interior das catacumbas.


Endereço ; 1, Avenue Colonel Henri Rol-Tanguy ( place Denfert-Rocherau).
14º arrondissement

sexta-feira, 17 de abril de 2015

 Île Saint Louis

          Todas as vezes que vou a Paris, a Île Saint Louis é um passeio quase que obrigatório. Minha ultima visita mais prolongada foi em 2013.

          No coração de Paris, perto da Catedral Notre Dame no 4º arrondissement, esta pequena ilha,  com apenas oito ruas e quatro cais, torna-se fascinante pela sua riqueza de historias e local onde tantos famosos foram seus habitantes, como Camille Claudel, Charles Baudelaire, o atelier de Cézanne ( Emile Zola o visitava com frequência), Georges Pompidou e sua esposa e tantos outros, e é lindíssima nos seus mínimos detalhes.
          Duas pontes ligam a ilha à outra parte da cidade: Pont Marie e Pont de la Tournelle. E a Pont Saint Louis liga a ilha à Île de la Cité.
Pont Saint Louis
          São quatro cais: Quai d'Anjou, de Bourbon, d'Orleans e  de Bethume.
          Um excelente programa para os domingos e feriados, mas também para um dia normal, porque a ilha é sempre uma festa, seja durante o dia, fim de tarde e começo da noite. As lojas estão sempre abertas e nos dias de calor, e porque não no frio também, um famoso sorvete Berthillon.

Mas a ilha guarda seus segredos...
           Seu nome vem de uma homenagem a Louis IX.  Era ali que ele ia rezar ou presidir sessões do conselho. E dali também partiu para sua ultima cruzada, pois não retornou vivo.
No inicio os moradores eram artesãos, trabalhadores, etc...mas com o tempo começaram a chegar os novos habitantes... aristocratas, banqueiros, enfim os ricos e mais poderosos, pois dali a vista do Sena é maravilhosa, principalmente no fim de tarde. Para que pudessem ter acesso a esta vista, os palácios foram construídos sem os famosos jardins na frente, mas com janelas ou sacadas, diretas para o rio. Outro detalhe que não passa despercebido é o uso comum do ferro nas portas e sacadas de quase todos os edifícios. As portas são um espetáculo à parte.
          Na minha opinião o mais bonito é o Hotel Lambert - Rue Saint Louis, com suas portas de madeira e seu charme especial. Nele grandes festas aconteceram e durante um tempo foi considerado um local de encontros culturais, com a presença quase constante de grandes nomes como Chopin e Georges Sand, Balzac, Liszt, Delacroix, Berlioz e outros. Na noite de 9 para 10 de julho de 2013 infelizmente um incêndio destruiu parte de ultimo andar e do telhado, destruindo uma pintura de Eutasche Le Seueur. A restauração estava sendo feita. A ultima informação que tive, é de que o príncipe de Qatar é seu novo proprietário.
           Quai d'Anjou, 17...um endereço onde muitos passam mas poucos sabem da sua importância. Esse hotel particular teve vários nomes desde sua construção: Hotel de Pimodan, Hôtel de Lauzun, Hôtel des Teinturiers e tbem Hôtel des Princes de la bohème. Quando foi adquirido pelo Barão de Pichon, ele o batizou novamente com o nome do duque de Lauzun ( já tinha sido um de seus proprietários por pouco tempo), Antonin Nompar de Caumont, que ficou conhecido por ter provavelmente se casado com a Grand Mademoiselle, prima de Louis XIV. "Charles Baudelaire, Théophile Gautier, Roger de Beauvoir organizavam jantares onde consumiam uma especie de geleia verde feita a base de haschich, mel e pistaches, formando assim o Club de Hachichins".
          Outro endereço interessante é o 19, Quai Bourbon..morou Camille Claudel ate 1913 quando da sua transferência para um hospital psiquiátrico e no numero 45, a praça Louis Aragon, vale a pena uma parada. No numero 6, Quai D'Orleans, a Biblioteca Polonesa e no numero 22, Quai de Bethume, local onde morou Charles Baudelaire. No numero 19 da Rue Saint Louis fica  Igreja Saint Louis en L'Ile. Enfim tudo que existe nessa ilha deve ser visto, por isso é um passeio que exige atenção.


Île Saint Louis
Metrô: Pont Marie – linha 7












quinta-feira, 16 de abril de 2015

continuação...Passagens cobertas - Paris


Le Passage Vendôme


          Essa também é uma passagem bastante antiga construída em 1827, mas, com as modificações da Praça da República em 1869, uma parte sua teve que ser recuada fazendo com que sua fachada face ao boulevard desaparecesse, assim como um pedaço da galeria.
           Situada também no 2º arrondissement, entre a Praça da República e a Rue Beranger, esta em nada se parece com as duas últimas citadas. Não possui o mesmo luxo e a quantidade de frequentadores, mas possui uma arquitetura elegante, típica da época e de acordo com seu tempo de existência. Ainda podemos encontrar algumas boutiques e pequenas lojas, mas nada assim tão significativo. Não teve muito sucesso nem mesmo no período de sua construção e portanto foi entrando em declínio rapidamente.  






Galerie Colbert


          Estive aqui no ano 2009... fiquei apaixonada pela beleza e não sei porque, não me lembrei de fotografar, mas no próximo mês estarei em Paris e então vou tirar algumas fotos para deixar aqui registrado.
          Construída em 1826 para concorrer com a Galerie Vivienne, também edificada no 2ºarrodissement, entre a Rue de Petits Champs e a Rue Saint Martin, é uma bela construção estilo neo clássico e, como sua concorrente, possui belos mosaicos, pinturas, esculturas e uma "rotonde".
          Esta abriga o Instituto Nacional da Historia da Arte e instituições afins.
          Como as outras, possui restaurantes, casa de chá, boutiques, brasserie e o famoso restaurante "Le grand Colbert", com sua bela decoração e sua tradicional cozinha francesa.
           Vale a pena conhecer...

terça-feira, 14 de abril de 2015




Passagens cobertas de Paris
                                                                                                   
           Essas passagens, a maioria construída no século XIX, são verdadeiros charmes à parte desta cidade de Paris.Algumas resistiram ao tempo e vale a pena conhecer. A maioria fica na margem direita do sena e próximas aos grandes boulevards. No começo existia perto de 150 passagens cobertas que foram desaparecendo a medida que o Barão Haussmann foi se desfazendo de algumas grandes avenidas para seu projeto da cidade de Paris.
          A maioria fecha nos finais de semana e feriados. Existe uma associação que oferece visitas guiadas, partindo do Palais Royal.
          Em 2011 e 2013 conheci algumas, vou falar um pouco sobre duas delas, mas os interessados podem visitar o blog - dicasdefrances.blospot.com.br e encontrar mais detalhes a respeito. Na medida do possível ou quando for visitando outras, vou publicando aqui no blog.


   Passage Panoramas    


     


     
         Esta é a mais antiga passagem coberta de Paris. Foi aberta ao publico em 1799. Me recordo que quando li o romance de Emile Zola "Nana", essa, é por ele descrita.
          O interessante dessa passagem é que voce sente um certo ar familiar nos pequenos bistrôs que ali se encontram. Simplicidade e "sofisticação" no ambiente, nos leva a um prazer indescritível. A Passage des Panoramas possui pequenos restaurantes (bistrôs) com as mais variadas cartas de produtos de boa qualidade, como por exemplo, L'Abre à Carnelle, Racines, Duchesse, Cointot Vino e outros.  Na somente bistrôs mas também pâtisserie, casa de chá e ainda boutiques e Cafés. É nesta passagem que se encontra um restaurante muito interessante: o primeiro 100% sem glutem. Para aqueles alérgicos a gluten, esse é realmente uma boa escolha. 
        Nessa passagem também fica a entrada dos artistas do Théâtre des Variétés, portanto muito comum ver alguns por ali.


Endereco - 2º arrondissement
10, Rue Saint-Marc
Metro - Grand Boulevards




Galerie Vivivenne


          Essa foi a primeira Galeria que conheci em Paris. Fiquei deslumbrada com a beleza. Situada tambem no 2º arrondissemnet, ela tem três entradas: 4, Rue des Petits Champs, 5/7, Rue de la Banque e 6, Rue Vivienne. Ela foi construída é um local bastante privilegiado, ao meu ver, pois fica entre o Palais Royal, la Bourse e Les Grands Boulevards.
          Uma galeria, eu diria, com decoração neo clássica, elegante, belíssimo mosaico central, belas pinturas e esculturas, janelas a meia luz e la Rotonde, envidraçada, é simplesmente magnifica. Possui no interior uma escada em espiral muito bonita. Por ter seu teto envidraçado, isso faz com que tenha bastante luminosidade.
           As lojas são diversificadas.Tem uma loja muito interessante onde vc pode encontrar ou personalizar o chapéu de seus sonhos - Celine Robert. Depois de conhecer e andar por toda galeria, sentamos num pequeno restaurante e casa de chá ao mesmo tempo, "A Priori Thé", para um  descanso. Valeu a pena, uma delicia. Uma passagem que oferece todo tipo de comercio, boutiques de grifes mas também alfaiataria, armarinho, livraria, restaurantes e etc...
          A galeria, ao meu ver,  não é muito frequentada, um ponto turístico pouco conhecido, as grande grifes espalhadas noutros pontos de Paris fez com que ela sofresse um médio declínio.


6, Rue de Vivienne
Metrô: Bourse linha 3

















segunda-feira, 13 de abril de 2015



 
MUETTE


           A origem deste nome é controversa.
   
           Em Paris existe:
           A "Porte de la Muette", situada entre a Porte de Passy e a Porte Dauphine, na junção do  Boulevard Suchet e do Boulevard Lannes.
          Chateau de la Muette - situado no 16º arrondissement.  Uma bela construção, no estilo século XVIII e que hoje abriga a sede da l'OCDE, "Organisation de Cooperation et de Developpement Économiques" em Paris.




Statue de Jean de La Fontaine dans le Jardin du Ranelagh
Estatua de Jean la Fontaine no Jardin Ranelagh
 
        O bairro "La Muette", fica localizado no mesmo arrondissement , tendo de um lado o Bois de Boulogne e Passy, e de outro lado a Rue Ranelagh  e a Avenue Henri Martin.
            O jardin du Ranelagh - um espaço verde à moda inglesa  abrigando ao lado ocidental o famoso Museu Marmottant - Monet.
          





            Cimitière de Passy - no bairo La Muette, onde estão enterrados pessoas notáveis como Claude Debussy, Manet e outros.
            Bairro tranquilo, muito verde e que vale a pena conhecer, mesmo porque é um bairro com outros locais interessantes de se conhecer.

 




Como chegar:
Metro -  Station la Muette - linha 9
Bus - RATP  - 63
A linha 32 passa ao lado  de la chaussée de la Muette.



domingo, 12 de abril de 2015

Minha paixão por Paris...

        Nestes últimos anos, tenho ido com frequência a cidade luz. Andei por todos os lados e me esforcei para conhecer cada vez mais novos locais onde pudesse encontrar o que ainda não era comum aquele turista que vai para passar um período menor. Eu ali estava em busca de uma Paris insólita e bucólica.



       Paris sempre foi o sonho de consumo de muitas pessoas que pensam em viajar.


       Quando surge a primeira oportunidade para fazer uma viagem ao exterior, logo se pensa em Paris...Por que...
São varias  razoes, e uma delas é a certeza de estar indo ao centro de tudo, moda, arquitetura, beleza, comidas sofisticadas mas também comidas tipicas,  ou melhor dizendo, tudo que sua mente possa imaginar. A verdade é que Paris fascina desde o primeiro encontro.Todas as vezes que la voltei, a sensação é de que é sempre a primeira vez.






       Tudo se torna o inevitável encontro com nossos sonhos e desejos. Andar em Paris é sentir uma sensação de estar sempre em contato com o melhor de nós mesmos.


       Neste meu espaço, quero dividir com voces locais não muito procurados pelos turistas, ou seja, locais que ficam tao escondidos, as vezes ate do próprio parisiense, que a gente nem pensa que existe e outros são tao visáveis, mas que passamos e nem percebemos.